Conhecido como Lua de Sangue, o Eclipse Lunar acontece hoje, 15 de Março de 2022 e pode ser admirado a olho nu de qualquer lugar do Brasil! E com certeza será impossível parar para assistir ao fenômeno e não se lembrar da famosa “Sonata ao Luar” de Ludwig Van Beethoven.

Agora, você sabe um pouco sobre a história por trás dessa Sonata, originalmente chamada pelo compositor de: “Quase una Fantasia”?!?! Não?! Vem que te explico!

A Sonata para Piano nº14 em Dó sustenido menor, Op. 27, nº 2, de Ludwig van Beethoven, é uma de suas composições mais populares e era uma das favoritas pelo público da sua época.

Composta aos 31 anos,  Beethoven escreve a “Sonata ao Luar” depois de ele terminar alguns trabalhos encomendados, mas não há evidências de que ele foi contratado para escrever esta obra.

Denominada pelo compositor como: “Quasi una fantasia”, a peça foi concluída em 1801 e dedicada, no ano seguinte, a uma das pupilas do compositor, a Condessa Giulietta Guicciardi, que se pensava ter sido a misteriosa “Amada Imortal”.

E de onde surgiu o nome “Sonata ao Luar”?!?!

O nome popular “Moonlight Sonata” (Sonata ao Luar) é proveniente de uma observação do crítico musical e poeta alemão Ludwig Rellstab, que, em 1832 (cinco anos após a morte de Beethoven), descreveu o famoso movimento de abertura como algo semelhante ao luar tremulando no Lago Lucerna.

A descrição sobreviveu ao compositor e ganhou notoriedade, e, em dez anos, o nome “Moonlight Sonata” (“Mondscheinsonate” em alemão) estava sendo usado em publicações alemãs e inglesas. Mais tarde no século 19, a “Sonata ao Luar” passou a ser universalmente conhecida por esse nome.

Muitos críticos se opuseram à natureza subjetiva e romântica do título “Moonlight”, que às vezes foi chamado de “uma abordagem enganosa de um movimento com o caráter quase de uma marcha fúnebre” e “absurdo”. Outros críticos aprovaram o apelido, considerando-o evocativo ou de acordo com sua própria interpretação da obra.

E ai, caro leitor, você se opõe ao titulo “Sonata ao Luar”, ou aprova?!

 

Guilherme Santos

Autor Guilherme Santos

Iniciou seus estudos musicais com o Maestro Pedro Cameron, com quem estudou teoria musical, harmonia, regência, e se encantou pelos estudos do violão erudito e a música clássica. Participante de Masterclass pelo Brasil com os principais nomes do violão erudito e regentes, como o Maestro John Neschling, e os violonistas Pavel Stadl, Jorge Cabalero, e Fabio Zanon. Regente e diretor artístico da Camerata de Violões de Rio Claro , onde realiza trabalhos pedagógicos e concertos por todo o Estado de São Paulo, além de desenvolver projeto de formação de público e fomentação do repertório do violão erudito como solista!

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